quinta-feira, 4 de março de 2010

Mensagem - 02/03/2010

Esta semana quem se manifestou foi a freirinha. Assim a chamo pelo carinho que tenho por ela, uma entidade amorosa, evangelizada e atuante na espiritualidade. Via de regra é ela ou o preto velho que trazem a mensagem de encerramento da reunião mediúnica da qual participo. Talvez algumas pessoas estranhem essa proximidade entre os dois, afinal, os pretos velhos são mais comuns nas religiões de origem africana, enquanto que as freiras são ligadas ao catolicismo. Ledo engano. Certa vez a freirinha me esclareceu que na espiritualidade existem muitos trabalhos comuns, com os espíritos de origem religiosa diferente trabalhando pelo mesmo fim: o bem das criaturas. Afinal o que mais interessa?


Num feriado estive em Campos do Jordão a passeio, indo visitar o Mosteiro das Monjas Beneditinas, que fica num local bonito, cercado de árvores e que irradia muita paz. Lá existem apresentações de canto gregoriano, mas que não tive oportunidade de ver. No entanto, o que quero destacar não é isso. É o semblante das freiras que ali residem. Sua expressão de paz de equilíbrio, de suave alegria. É a sensação que me passa a freirinha de quem falo, que ao se manifestar transmite suavidade, delicadeza e elegância.

Neste dia em que ela se manifestou apresentou-se uma entidade cheia de ódio, de irritação, com as feições animalizadas, transformadas pelo cultivo destes sentimentos, dando ensejo aos comentários da freirinha, que busco transcrever.

Principiou sua mensagem informando que a construção de uma casa se inicia pela colocação do primeiro tijolo. De modo semelhante, continuou, para entrar-se na Universidade faz-se necessário aprender as primeiras letras do alfabeto. Ou ainda, para chegar-se a algum lugar devem ser dados os primeiros passos. Rematou, que para se construir alguma coisa, ou para se atingir a um objetivo, é essencial um alicerce, uma base. A partir deste é que sobem os edifícios.

E, diz ela, no campo da personalidade não poderia ser diferente. Informou que as entidades disformes que tantas vezes se manifestam nas reuniões mediúnicas plasmam suas formas através dos sentimentos perniciosos que cultivam. Como disse Jesus: a cada um segundo as suas obras.

Entre nós é comum certo dito: a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Em conformidade com a lei de causa e efeito não poderia ser diferente. Ao longo da vida vamos colhendo aquilo que plantamos.

A mente humana é capaz de compor lindos cenários através do pensamento. Nos livros de André Luiz há diversos exemplos de belos cenários produzidos mediante vibrações positivas emitidas por um grupo em sintonia. De modo diverso, tanto lá como aqui, pode-se sentir as vibrações positivas ou negativas de um determinado ambiente.

Explicou a freirinha que a nossa felicidade também é decorrente do plantio que fazemos, da qualidade de nossos sentimentos e de nossas ações ao longo da vida. Aduziu que o roteiro para a felicidade está ali no evangelho, na boa nova trazida por Jesus. Que cada um possa cultivar a fraternidade, o amor, a paz e a solidariedade onde quer que esteja.

Em breves pinceladas, esta é a síntese da mensagem por ela deixada.

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